William Enock e Gabriel Enock estão sendo investigados por autoridades por suposto envolvimento no desvio de mais de R$ 30 milhões do Sindespecial, o sindicato que representa os trabalhadores especializados de diversos setores. As suspeitas giram em torno de possíveis irregularidades em contratos e uso indevido de recursos provenientes do auxílio saúde, benefício coletado diretamente dos trabalhadores, mas que, segundo as apurações, não teria sido devidamente repassado.
De acordo com as investigações preliminares conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, existem indícios de fraudes em contratos firmados pelo Sindespecial, além de movimentações financeiras que sugerem superfaturamento e mau uso das verbas sindicais. Há também a suspeita de que empresas ligadas a Enock estariam sob escrutínio, com suspeitas de terem participado de operações irregulares envolvendo os recursos da entidade.
Auditorias realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU) e outras entidades de controle interno do sindicato apontam inconsistências nos contratos e nas prestações de contas, o que levou à abertura do inquérito.
O caso segue em apuração e as investigações ainda estão em andamento. À medida que novos detalhes forem revelados, espera-se que mais informações sobre a real dimensão das possíveis irregularidades venham à tona.
