STJ mantém prisão preventiva de Hatus Silveira no Caso Djidja Cardoso

O Ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Hatus Moraes Silveira, investigado no caso que apura a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Na mesma decisão, o magistrado manteve as medidas cautelares aplicadas a Verônica da Costa Seixas, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Hatus, personal trainer da família, é apontado como um dos integrantes da seita “Pai, Mãe, Vida”, suspeita de incentivar o uso e a distribuição de cetamina. Embora o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) tenha anulado as condenações anteriores por tráfico e associação ao tráfico, o ministro ressaltou que não houve análise específica sobre a necessidade da prisão preventiva, o que caberá ao juiz de primeira instância reavaliar.

As sentenças anuladas haviam estabelecido penas de quase onze anos para Hatus, Verônica, Cleusimar e Ademar Cardoso, familiares de Djidja, sob acusação de tráfico de cetamina. A defesa alegou irregularidades processuais, como apreensão de celulares sem mandado e laudos periciais entregues fora do prazo, além da baixa quantidade da substância encontrada.

Com a decisão, os réus permanecem presos preventivamente, enquanto o processo retorna às etapas iniciais. A defesa informou que recorrerá novamente ao STJ por meio de Habeas Corpus.